GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE ESPINHEIRO SOB ESTRESSE SALINO

  • Autor
  • Márcia Ellen Chagas dos Santos
  • Co-autores
  • Narjara Walessa Nogueira , Rômulo Magno Oliveira de Freitas , Caio César Pereira Leal
  • Resumo
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    A Senegalia polyphylla (DC.) Britton & Rose, conhecida popularmente como espinheiro, é uma espécie pertencente à família das leguminosas (Fabaceae), subfamília Mimosoideae, que apresenta potencial madeireiro, medicinal, e ecológico, sendo utilizada para recuperação de solos degradados e combate à erosão. É uma espécie que pode ser encontrada na região da Caatinga, sendo essa região frequentemente acometida por altos índices de salinidade. A salinidade pode afetar a germinação das sementes, bem como o seu posterior desenvolvimento. Dessa forma, objetivou-se com esse estudo verificar os efeitos da salinidade sobre a germinação de espinheiro (Senegalia polyphylla (DC.) Britton & Rose) durante o processo de armazenamento. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente ao caso, em esquema fatorial 5 x 2 (salinidade x período de armazenamento), com quatro repetições de 25 sementes. As sementes foram previamente despontadas e semeadas em folhas de papel germintest® umedecidas com soluções salinas de 0; 6; 12; 18 e 24 dS.m-1, obtidas com a adição de cloreto de sódio à água destilada. Os testes de germinação foram conduzidos em germinadores do tipo Biochemical Oxigen Demand (B.O.D.), na temperatura constantes de 30 °C, sendo montados com as sementes recém colhidas e com estas após 12 meses da coleta armazenadas em temperatura ambiente. Vale salientar que estas sementes foram beneficiadas, limpas e expurgadas, sendo então acondicionadas em latas de flandres. As sementes de Espinheiro tiveram perda de viabilidade ao longo do período de armazenamento, com redução da germinação de 100% para 53% nos testes de germinação conduzidos sem efeito da salinidade. Independente do período de avaliação, houve redução gradual, linear decrescente, na porcentagem de germinação em função do aumento dos níveis de salinidade. Em sementes recém colhidas tivemos 100, 90, 80, 65 e 55% de sementes germinadas nas concentrações de salinas de 0, 6, 12, 18 e 24 dS m-1, respectivamente. Para as sementes armazenadas tivemos 53, 52, 32, 27 e 25% de germinação das sementes, quando estas foram submetidas às concentrações salinas de 0, 6, 12, 18 e 24 dS m-1, respectivamente. 

     

  • Palavras-chave
  • Senegalia polyphylla, Caatinga, salinidade, armazenamento, viabilidade.
  • Área Temática
  • Ciências Agrárias
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